Fotos físicas com qualidade e propósito
A importância de criar uma identidade e se reinventar é essencial para o constante crescimento e evolução na jornada fotográfica. A fotógrafa Mariana Montrazi estará em Passo Fundo no próximo dia 25 de setembro, no 16º Encontro Nacional Grupo Foto Sul, para administrar uma palestra na qual refletirá sobre diversas maneiras de desenvolver uma linguagem fotográfica única e extremamente pessoal.
“As ferramentas criativas são inúmeras e são a chave para dar consistência e diferencial no resultado do trabalho de cada um (não somente de forma estética, mas como propósito). Apresentaremos muitos desses recursos, ferramentas e processo criativo durante a exposição de ideias,” explica.
Na palestra “Soluções Artísticas” ela abordará o desenvolvimento de linguagem na fotografia autoral com o propósito único de mostrar a importância de criar uma identidade e se reinventar, além de o quanto isso é essencial para o constante crescimento e evolução na jornada fotográfica. Mariana trabalha com fotografia 100% analógica e conta que neste processo reaprendeu muitas coisas. Avalia que é necessário equilíbrio entre resultado imediato versus qualidade e propósito.
“Me abriram novos questionamentos e possibilidades enriquecedoras tanto de forma artística, quanto pessoalmente em relação ao imediatismo, paciência e qualidade do resultado. É um treinamento diário! Parte desse aprendizado e conhecimento, compartilharei no 16º Encontro Nacional de Fotógrafos!” destacou.
Para ela o imediatismo na busca por reconhecimento, a competição digital por números por muitas vezes, acaba sendo um grande vilão na questão qualitativa do trabalho. Pontua que conseguir expressar um diferencial dentre outros tantos fotógrafos e artistas no cenário atual é um grande desafio.
“O autotelismo com certeza é um dos segmentos que descobri, que me trouxeram uma real ideia de como traçar um caminho diferente, do que vejo atualmente. Hoje, tenho meu portfólio não somente online, mas carrego comigo também de forma impressa, para todo lugar que vou. O 3G acaba, as fotos se perdem, o HD queima, mas as fotos físicas, eram, são e sempre serão o maior perpetuador de memórias, histórias e arte que existe,” alerta a fotógrafa.